por Renan Ryuji. 30 anos, gay, RJ.
Ao
contrário do que possa parecer, para ser scater, em especial ser eater (comedor)
é necessário estar bastante saudável. Primeiro porque ao entrar em contato com merda,
estamos na real entrando em contato com uma caralhada de bactérias presente nela.
Segundo o “O Que Seu Cocô Está Dizendo a Você” (Josh Richman, Editora Matrix,
2008), são entre 150 a 500 tipos diferentes de bactérias presentes nele, e em
alta concentração, até 10 trilhões por grama de bosta. Então é bom mesmo ter
uma saúde de ferro pra que os anticorpos estejam preparados para enfrentar essa
gang que vai entrar. De sorte, as bactérias que estão nas na nossa merda já estavam
antes dentro do corpo, então é muito provável as suas células de defesa já tenham
criado anticorpos para cada uma dessas bactérias, pois cada tipo de anticorpo
só funciona para um único tipo de bactéria.
Basicamente
quando mandamos pra dentro aquele merdão, engolimos de novo as bactérias que
haviam saído na cagada. Mesmo se fosse a merda de outra pessoa, a flora
intestinal entre os indivíduos são bem parecidas, em especial quando são
pessoas que vive na mesma região, compartilham mesmo hábitos alimentares, etc.
A probabilidade se se estar ingerindo as mesmas bactérias é grande.
Mas
e aí, quer dizer que não faz mal nenhum comer merda? Pera lá, também não é tão
simples assim. Algumas espécies bactérias são normais de serem encontradas no
cocô, porque o habitat delas é nosso intestino, porém eventualmente podem
conter vírus e parasitas também, e esses aí não são habitantes naturais do
nosso corpo, e quando há presença deles, nos sentimos doentes, seja por alguma
infecção viral ou por uma infecção de alguma bactéria que não sejam das
naturais do corpo. Quando a gente se sente assim é aconselhável realmente não
praticar scat. Assim como também é interessante frequentar um médico
regularmente para que ele receite medicamentos antiparasitários, afim de que
elimine quaisquer vermes ou protozoários que tenham se estabelecido no nosso
trato intestinal.
Por falar em medicamento, depois
que tomamos algum remédio ele cria uma reação química dentro do no corpo para
surtir o efeito e esperado, e as sobras dessa reação é liberado em forma de
metabólito através do mijo e merda, então quando estamos fazendo uso de algum
medicamento, também é interessante não praticar scat, pois estarão
cheios de compostos químicos que podem causar mal estar.
Eu
curto merda há 13 anos, mas faz pouco tempo que comecei a ter coragem de engolir,
mais ou menos uns 2 anos e meio, mas sempre que eu tentava comer ficava
nervoso, sentia ânsia e ficava com medo de passar mal depois. Bem, felizmente só
aconteceram duas vezes (porém esse relato vai ficar para outra postagem), sempre
consegui comer um pouco pelo menos e não sentir absolutamente nada demais.
Porém basicamente até hoje, foram poucas as vezes que consegui comer uma grande
quantidade ou uma merda inteira, normalmente só como uma parte ou metade.
Pensando nisso, decidi começar a treinar meu próprio organismo a se acostumar com
o contato frequente com merda, e assim ter o sistema imunológico fortalecido
evitando alguma infecção intestinal pelo excesso de merda no estômago. Pois um
dos meus objetivos de scateiro é ser comedor habitual de merda, a quantidade
que eu quiser, e se possível dia sim e dia não. Sério mesmo! Quero tornar a merda
parte regular da minha dieta.
Então
comecei mudando minha dieta, dando prioridade a alimentos com fibras que fazem
a merda ser consistente e inteira. Diminui o consumo de gordura e açúcar, e
passei a comer mais carne, frango, macarrão integral e ovo, que aumenta a massa
da merda me fazendo cagar mais. Ótimo, a merda já estava mais saudável, agora
falta o corpo passar a se acostumar a ela. Como eu não moro sozinho e nem
sempre consigo marcar com outros caras pra fazer, ficaria naquela periodicidade
de “uma vez em nunca”, assim eu nunca ia me acostumar. Foi aí que criei uma
nova estratégia, em prática desde novembro do ano passado. Criei o que eu chamo
pra mim mesmo de “porção diária de merda nutricional”. O que vem a ser isso?
Todos os dias (na verdade quase todos, alguns dias eu pulava por char que não
tinha me alimentado bem no dia anterior ou pro ter tomado algum medicamento) na
solidão que é a hora de cagar, quando me tranco no banheiro, tiro um pedacinho
da merda, tipo do tamanho de um dedo e mastigo
mandando pra dentro. Com isso, além de ter me habituado ao sabor, não sinto
mais nenhum tipo de ânsia na hora de engolir, sinto que mantenho meu corpo
estimulado a sempre estar preparado para as bactérias e o mantendo forte, fora
o tesão que é estar comendo aquela merda gostosa todos os dias. Sigo treinando,
já estamos em abril e ainda estou firme e forte nessa estratégia e o tesão pela
merda não diminui, pelo contrário só aumentou. Como é bom poder ter merda na
dieta todos os dias, eu tenho e me sinto até mais feliz e mais disposto disso,
mais o apetite sexual, etc.
Algumas pessoas dizem que comida é afrodisíaco, pode até não ser, mas eu não tenho dúvidas que a merda é!
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Algumas pessoas dizem que comida é afrodisíaco, pode até não ser, mas eu não tenho dúvidas que a merda é!
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Vou aderir e comentar por aqui.
ResponderExcluirAbraço, deliversct@gmail.com
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